terça-feira, 4 de novembro de 2008

Minha bolsa é uma "Doll"




Tenho uma bolsa que gosto muito - é uma "Doll". Ela é toda feita a partir de retalhos, fuxico e mistura uma série de cores. É perfeita para qualquer tipo de situação, mas principalmente quando dá aquela preguiça de escolher uma bolsa para combinar com o modelito. Além de linda, ela te deixa sempre alegrinha. Você pode encontrar diversos modelos e tamanhos na loja em SP:
LOJA DOLL – BOLSAS ARTESANAIS
Tel: (11) 6692-9912 / 3082-8597
Endereço: Rua Augusta, 2542 - Loja 5 – Jardins –SP

A matéria abaixo foi retirada da revista PEGN e conta um pouco da história da bolsa.

A artista plástica Sandra Fukelmann começou a fazer bolsas artesanais em casa. A matéria-prima vinha do guarda roupa dela. Ela foi aproveitando tudo o que aparecia na frente.
“No começo, a gente nunca tem dinheiro. Mas dá para aproveitar tudo. Aqueles vestidos velhos de brechó ou uma roupa que era da sua avó de renda, tudo pode virar fuxico”, explica Sandra.
Ela apostou no colorido de bolsas feitas com couro, tecido e muitos enfeites. O produto fez sucesso rápido. Há sete anos, a empresária participou de uma feira de moda e, no primeiro dia de exposição, vendeu todo estoque. Em 2001, quando ela abriu a primeira loja com dinheiro emprestado, mais uma surpresa.

Hoje, Sandra é dona de uma fábrica com 25 funcionários. O processo de produção é assim: primeiro, o tecido é cortado, costurado e colado. Depois, são colocados os enfeites: miçangas, lantejoulas e apliques. Cada produto acompanha uma bonequinha, que é a marca da empresa.
As bonequinhas são uma história à parte na empresa e vêm de longe. Elas vêm de Cristina, um município com dez mil habitantes. A cidade vive da agricultura, em especial do café. Na entresafra da lavoura, muita gente fica sem renda.


Para ajudar as mulheres da região a melhorar de vida, Sandra viu a oportunidade de unir o útil ao agradável. Ao mesmo tempo, fazia bons negócios e apoiava a comunidade local.

Sandra reuniu 60 mulheres da região e as ensinou a fazer bonecas. A empresária forneceu toda a matéria-prima. As mulheres logo aprenderam a fazer as bonecas, com chave de fenda, tesoura e agulha. Elas recebem R$ 3 por unidade. Para muitas, a vida mudou.

Hoje, as artesãs do município produzem 1.300 bonecas por mês. Mas elas não pararam por aí. Animadas com os bons resultados, as artesãs criaram uma cooperativa. Atualmente, são 260 cooperadas que fazem vários trabalhos e ganham entre R$ 250 e R$ 300 por mês.
Elas produzem colchas, puffs, almofadas, enfeites em geral e vendem em feiras nas grandes cidades. Agora, a diretora da cooperativa, Enedina Pereira, quer buscar novos mercados em todo o país.

Agora, a empresária montou uma loja em um shopping center, em São Paulo. O espaço, todo colorido, chama a atenção de quem passa.

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