terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Feriado em São Paulo

Nesse feriado carioca, aproveitei para ser turista em São Paulo e mais uma vez saí completamente apaixonada pela cidade. Eu e Rafa decidimos tudo em cima da hora mesmo, na sexta procurei pelo hotel mais barato próximo ao Jardins, convidamos a  Jú e Amanda (mãe e irmã do Rafa) e partimos de carro no sábado às 7h da manhã. A viagem que durou 5h foi tranquila, com direito a paradas para água e xixis ao longo do caminho. A minha primeira sensação chegando de carro em SP, é que se a gente se perder, nunca mais se acha, mas assim que tomamos a 9 de julho em direção ao Jardins, fiquei bem mais relaxada. 

Dia 1 (sábado) 

Chegamos no nosso hotel (Fórmula 1 na av. 9 Julho) por volta de 13h, deixamos as malas, encontramos  o Cassio e a Gabi (amigão do Rafa e a namorada dele) e seguimos em comboio para o Mercado Municipal para o almoço. 


Quem conhece sabe que o lugar é lindo e que não há como sair de lá sem comer os famosos sanduíche de mortadela ceratti e pastel de bacalhau do Hocca bar. Depois de cumprir esta etapa, optamos por fazer um programa coberto por que havia acabado de cair uma chuva daquelas. Do mercadão, seguimos de carro até o Shopping Cidade Jardim –aquele que a Sarah Jessica Parker anuncia – para entender do que se tratava aquele lugar. O shopping é realmente uma gracinha, um fashion mall “upgradado”.  Existem as lojas super caras e famosas, lojas comuns tipo Zara e Centauro e algumas marcas totalmente desconhecidas.  Destaque para a Daslú que vendia sandalinhas rasteiras em promoção por R$1.600(!),  para os ventiladores  de teto do shopping rodando em baixíssima rotação imitando um cenário tropical glamorous-chic, para o quiosque do Mil Frutas sempre lotado e,  para o paisagista que montou o jardim central do shopping com muito bom gosto.  Por indicação do Cássio, na volta para o hotel atravessamos a recém inaugurada ponte Octavio Frias de Oliveira, lindíssima, ainda por cima completamente iluminada.  


De volta ao hotel, tivemos tempo para o banho e mais nada. Saímos direto para jantar no Mestiço. Como o próprio nome já diz, lá se come de tudo um pouco. Mojitos super refrescantes, receitas thailandesas maravilhosas, massas e mini acarajés de entrada. O tempero está sempre na dose certa. Minha sopa thai era de comer de joelhos. Entre uma colherada e outra ia anotando no meu caderninho os sabores que sentia para tentar repetir a dose em casa. Ai que vontade! 

Dia 2 (Domingo) 

Pela manhã fomos conhecer o MASP e gostei bastante. Telas de pintores brasileiros e estrangeiros famosos e exposições temporárias interessantes, como a de Portinari e a de artistas chineses modernosos. 


Logo embaixo do museu, rolava uma feirinha de antiguidades fofa, cheia de coisinhas interessantes. Naquele ponto encontramos com a Tati (amiga do Rio que vive em Sampa) e fomos conhecer a Liberdade


Foi necessário uma perdidinha básica por SP e logo chegamos.  O lugar é incrível, um pedaço de oriente no Brasil. Olhos puxados por todas as partes, chineses, japoneses, paulistas e gringos...simplesmente  incrível. A feirinha gastronômica que rola bem na praça da Liberdade é deliciosa. Os olhinhos puxados vendem yakissobas em quentinhas, acarajés, doce de feijão, tempuras em formato de disco...fiquei aluscinada, os cheiros entravam no meu nariz antes mesmo que eu identificasse cada item daquele divino banquete.  Andamos um pouco em busca de um restaurante japonês para comer.  Entramos em um restaurante chinês, onde os clientes todos tinham os olhos puxados, falavam uma língua que não era a nossa, palitavam os dentes sem parar e a atendente quase não conseguia uma comunicação conosco. Ok, não estamos procurando um restaurante tão oriental assim. Agradecemos a tentativa de comunicação, e continuamos a busca. Um guardador de carro deve ter percebido nosso desespero e nos indicou um prédio comercial onde existiam vários restaurantes típicos. Aceitamos a indicação e comemos num japonês que no lugar de sushi e  sashimi, vendia pratos quentes deliciosos.  Fomos atendidos por um garçom cearense o que me fez sentir totalmente de volta ao Brasil. Na saída, até o caminho do carro fomos entrando em todas as possíveis portas do caminho: lojinhas de decoração, bugigangas e mercadinhos orientais, uma delícia. Frutas e legumes diferentes, embalagens cheias de hello kitty e uma explosão de cores. Não é preciso dizer que nessa altura do campeonato a paciência do Rafael se esgotou de vez: 4 mulheres enlouquecidas falando ao mesmo tempo, entrando e saindo de lojas. Já era tempo de tomar um café, então saímos de lá e fomos sedentos para o Starbucks da rua Amauri.  Nada demais, uma loja com arquitetura estranha mas ficamos umas boas 2h rindo e jogando papo fora. Retornamos ao hotel para um banho e depois encontramos com o Cássio e a Gabi para uma pizza no jardins, no Primo Basílico.  Comida boa + papo super agradável = uma delícia! 

Dia 3 (segunda-feira) 

São Paulo já estava diferente do final de semana, ruas cheias, homens e mulheres de terno para cima e para baixo. Fizemos o check-out e seguimos em direção a Bela Cintra para um rápido café da manhã. Paramos no Café Havanna, na esquina da Tietê com a Bela Cintra.  


Tomamos um café com Dulce de Leche argentino – simplesmente maravilhoso. Saindo de lá fomos passear pela região e claro, dar uma andadinha básica pela Oscar Freire


Antes da Oscar freire, segui a sugestão da Chris e visitei a Garimpo + Fuxique. A loja que parecia incrível pelo site está sendo fechada, por que de acordo com a vendedora, a dona está se envolvendo em novos projetos...fiquei tão frustada! Mas bola pra frente. Fui obrigada a afogar minhas mágoas na Oscar Freire. Lojas interessantes com pessoas mais interessantes ainda. A concept store da Melissa é um barato, sempre passo por lá. 


Essa última coleção da Vivienne Westwood, não faz muito meu estilo, mas é boa de ser vista. Continuando as andanças achei uma loja que tinha um grafite dos gêmeos na parede. A vitrine da loja não valia a pena, mas o grafite foi um show a parte.

 

Para não perder o hábito, fomos comer. Escolhemos o Almanara – comida árabe rápida, descomplicada e deliciosa. Uma excelente forma de se despedir de São Paulo.  Terminado o almoço, uma rápida pausa para o café no Santo Grão e pegamos a estrada de volta para a realidade. A auto-estrada Carvalho Pinto é maravilhosa, faz da viagem em si um prazer. 

É difícil não se irritar quando se sai de SP e entra no Rio: a nossa av. Brasil é nojenta, a linha amarela é mergulhada em favelas, o asfalto da Barra é todo remendado, o mato tomou conta dos canteiros da cidade, o lixo está todo espalhado no chão e parece que ninguém liga. Paramos para jantar na Barra e o serviço foi ruim, e a comida nem se fala. Mas aí lembrei que amanhã vai abrir um céu lindo e o mar vai estar logo ali. Cheguei em casa.  

Depois dessa viagem prometi a mim mesma, que vou fazer roteiros para aproveitarmos o melhor do Rio. Roda de samba na Lapa, passeio no bondinho e por Santa Tereza, passeio de bicicleta no aterro do flamengo, café do Parque Lage, chopp no Jobi, pastel de carne do BB Lanches e muito mais! Apesar de tudo, o Rio continua lindo e ele merece!

3 comentários:

belino disse...

fala marcela!

lllllllegal?

não sei pq, mas gosto cada vez mais de sampa! hahaha

mas concordo com o final do seu texto. o nosso rio é realmente demais. o por do sol que vi do pier da lagoa ontem é mais que prova disso.

=)

vou adicionar seu blog muderno nos meus favoritos!

bjo

Thaís leão disse...

HUM, DEU ATÉ SAUDADINHA DE SP, MAS SÓ PRA PASSEAR MESMO!APESAR DE TUUUUUUUUUDO DE RUIM Q TEMOS AQUI NO RIO(E OLHA Q A LISTA É INTERMINÁVEL), ISSO AQUI É O PARAÍSO!
SE AS PESSOAS SE CONSCIENTIZAREM E CUIDAREM UM POUCO MAIS DISSO AQUI, AÍ NÃO TEM PRA NINGUÉM!

Glorinha L de Lion disse...

Adorei as dicas, Marcelita!
Sampa é mesmo tudo de bom... pra passear, comer bem e ver tudo o que rola de novidades, parece até que fica em outro país...mas só no Rio a gente sabe que o mar tá logo ali....e só isso já faz bem!
Bj